quinta-feira, dezembro 28, 2006

É, foi natal

Até o cão participa da ceia e a criança aparece com ferimento, Papai Noel não existe.
A guerra se instaura: a máquina plim-plim versus cristal tim-tim. Mas quem somos nós para se meter em briga de peixe grande? Ela que vá brigar com o cão, e olha que pode vencer, cão nenhum dará atenção para plim-plim. Vale mesmo se ingressar num bate-papo entre os seus, o velho de barba branca não virá, isso eu sei, 40 graus só enfrenta quem aguenta até porque, nem chuva esse ano veio. Pode um natal sem chuva? O bom mesmo foi dançar em frente da casa, os vizinhos observavam a festa profana. A insanidade contagia até mesmo os gatos, gatos esses que podiam ser vistos sem medo algum, ainda bem...não era sexta-feira, comiam à vontade. Aquela rua, se fosse minha mandava ladrilhar de brilhantes, só para ver, as crianças passarem. A mãe, não preocupada chama o filho para ver o papa, Papai Noel não existe. O telefone tem seu valor numa noite como essa, o toque parece divino, sinos...medo nenhum... e, olha que já passa da meia-noite. Lá vem os gatos, negros-gatos, espiam e escutam tudo, sempre em cima do muro, difícil comer e falar ao mesmo tempo, ainda mais ao telefone, o peru é lançado pela janela, gatos fazem festa. Então foi natal e, o que você fez?

Nenhum comentário: