terça-feira, janeiro 30, 2007

Monet, Houses of Parliament, Fog Effect

sábado, janeiro 27, 2007


Amém
Ele: Cigarro? ( pausa longa ) Pergunto só para ter certeza, ( encarando-o ) afinal de contas decidimos pelo prazer...
Ele: ( com o crucifixo nas mãos ) Meus sapatos, por favor... ( joga fora o crucifixo ) ( gritando ) pegue-os!
Ele: ( pega o crucifixo ) Desculpa, não me acostumei com o bater de portas, é de família, sabe como é!
Ele: ( apontando para os sapatos ) Permita?
Ele: ( ainda em posse do crucifixo ) Cigarro?
Ele: ( pavor ) Sapatos.
Ele: ( passa o crucifixo ) Desculpa.
( blackout )
maurício ricardo

terça-feira, janeiro 23, 2007





TApeTEs COntADoREs

Há 9 anos contando histórias com tapetes, o grupo avançou na criação e uso de suportes plásticos para narrativa, em resposta ao intenso contato com a cultura e realidade latino-americana: apostou tanto nas práticas narrativas com base na literatura oral e escrita nacionais, como também se debruçou na investigação e confecção de outros objetos plásticos como malas, aventais, livros e caixas de pano e madeira.

visite:www.tapetescontadores.com.br

domingo, janeiro 21, 2007


O Vilão

When devils will the blackest sins put on,
They do suggest at first with heavenly shows,
As I do now: for whiles this honest fool
Plies Desdemona to repair his fortunes
And she for him pleads strongly to the Moor,
I'll pour this pestilence into his ear,
That she repeals him for her body's lust;
And by how much she strives to do him good,
She shall undo her credit with the Moor.
So will I turn her virtue into pitch,
And out of her own goodness make the netThat shall enmesh them all.

W. Shakespeare, Othello (Acto Segundo, Cena III)

Shakespeare chamou-lhe Othello, mas a mais fascinante personagem do texto foi sempre Iago, o manipulador genial, o "demónio do Ocidente" na formulação de Harold Bloom, que considera que "entre todos os vilões da literatura, ele tem a honra nefasta de ocupar uma posição inatingível". Em Otelo, actualmente em cena no São João, é mais uma vez sobre Iago que se concentra o principal interesse e o principal terror. O que não se explica apenas pelo texto, mas também pelo desempenho de Nuno Cardoso, que compõe um Iago visceral e insidioso que arrebata a peça desde a primeira fala. A ajudar a este domínio - intelectual acima de tudo, pois Iago não tem verdadeiros adversários - está a encenação, que opta pelo despojamento e por figurinos atemporais. Percebe-se a ideia de Nuno M. Cardoso quando refere Otelo como um "ringue frio, da palavra", mas a opção pelo mínimo resulta quando emergem grandes intérpretes, e neste caso emerge apenas Nuno Cardoso - e o seu diabólico Iago.

Fonte: Documento Português

sexta-feira, janeiro 19, 2007

"Fazer o possível para evitar incomodar certas categorias da população é paternalista. Dá a entender que não estão à altura de se defenderem verbalmente. Penso que isso é dar carta branca aos renegados! Onde estariam os direitos das mulheres e dos homossexuais se as pessoas nunca tivessem transgredido os padrões?"

Eddy Terstall, dramaturgo holandês

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Deslarga-me

Quando no final da sessão o computador pergunta se queremos mesmo desligar, se não há nenhuma razão que nos prenda aqui, apetece exclamar não, não há nada que impeça esta decisão!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Dois Pais

esse vídeo que voce irá assistir pelo youtube é um dos mais visto na rede. O blog faz questão de tê-lo no arquivo.

http://youtube.com/watch?v=oX9y3cn-OVo

terça-feira, janeiro 02, 2007

Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)...Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;Novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?).Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas, nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

carlos drummond de andrade

segunda-feira, janeiro 01, 2007

A Cia Porrada deseja a todos os seus amigos e estimados visitantes um excelente 2007 em GRANDE.